Colégio investe em Núcleo Olímpico e engajamento em competições cresce a cada ano
16/09/2024
(Foto: Reprodução) Além de se sentirem estimulados a disputar com outros colégios (até mesmo internacionais), alunos estão de olho nas vagas olímpicas, que garantem ingresso em universidades de acordo com o resultado conquistado. Alunos do colégio se destacam em diversas competições
COC Sorocaba/Divulgação
O Núcleo Olímpico, voltado ao Ensino Fundamental e Médio, está entre os projetos de destaque do COC Sorocaba. A ideia é formar equipes e trabalhar esses times para competir nas diversas olimpíadas científicas (nas áreas de Exatas, Humanas, Biológicas e Interdisciplinares) que ocorrem em nível regional, nacional e também internacional.
“Resolvemos investir no Núcleo pois as Olimpíadas Científicas trazem inúmeros benefícios diretos ou indiretos, tais com: elevação no desempenho pedagógico, aprimoramento do trabalho em grupo, aumento da autoestima, melhoria na gestão do tempo, entre outros”, explica Raul Mascarenhas Fonseca, diretor do COC.
E os investimentos têm trazido ótimos resultados – não apenas pela quantidade de medalhas conquistadas, que são muitas – mas também e, principalmente, pelo grande engajamento dos alunos que se esmeram nas competições e, com muito entusiasmo e empenho, dedicam horas do seu tempo livre para se prepararem para as competições.
“Isso acaba gerando uma maneira muito prazerosa – e também eficiente - de adquirir conhecimento. Pois eles estudam e se aprofundam nos projetos, se sentindo realmente estimulados a fazer o seu melhor”, comenta Raul.
É alto o número de medalhas conquistadas
COC Sorocaba/Divulgação
O coordenador do Núcleo Olímpico do colégio, Vitor Kopp, diz que não faltam bons exemplos desse empenho e engajamento dos alunos. Além de resultados espetaculares em Olímpiadas em termos de quantidades de medalhas (na Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras, por exemplo, foram 128 medalhas em nível regional e também nacional), ele destaca o rico processo pelo qual passam os alunos.
“Na Olímpiada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente, os alunos passaram três meses trabalhando de maneira bem intensa e criteriosa na produção de um artigo científico e o resultado, posso dizer, é digno de um artigo de mestrado mesmo”, aponta Vitor sobre o material que versa sobre os impactos da saúde mental no desenvolvimento escolar dos alunos. Ele também destaca o empenho dos estudantes na confecção dos foguetes para participar nas competições.
“O resultado vem como consequência desse esforço e dedicação”, pontua Raul. Para se ter uma ideia de como a participação tem crescido, na competição Canguru de Matemática, por exemplo, em 2023 foram cerca de 15 alunos participando. Este ano, foram 800.
“O engajamento foi incrível e levamos 120 medalhas nessa competição”, completa Vitor.
Outro fator que Vitor chama a atenção é que muitas competições, como é o caso da Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras, são realizadas em grupo. “E foi muito legal ver o trabalho deles em equipe”, comenta.
As competições ocorrem em nível regional, nacional e também internacional
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Porta de entrada para as universidades: vagas olímpicas e applications
O coordenador do Núcleo Olímpico também destaca outro grande estímulo para a participação nas disputas. Além de incentivarem os alunos pela premiação, pela possibilidade de competir com outros colégios (até internacionais) e por representarem uma maneira bastante dinâmica e prazerosa de adquirir e aprofundar conhecimentos, o Núcleo Olímpico também pode ser uma porta de entrada para as Universidades através das chamadas vagas olímpicas, que permitem que alunos medalhistas ingressem em universidades públicas e particulares mesmo sem vestibular. Universidades públicas como USP, Unesp e Unicamp já possuem essa possibilidade de ingresso.
“Alguns alunos do 3° ano do Ensino Médio que conquistaram medalhas já me procuraram para saber mais sobre a possibilidade da utilização dessas medalhas para o ingresso na universidade, pois as vagas olímpicas representam uma segunda porta de entrada para a universidade, o que acaba gerando mais segurança e tranquilidade”, destaca Vitor.
Raul enfatiza que além das vagas olímpicas, a participação e os resultados obtidos nas Olimpíadas também são um diferencial para quem deseja cursar universidade fora do Brasil, como por exemplo nos EUA.
“Nos chamados Applications, todo o histórico do aluno, incluindo seu engajamento no Núcleo Olímpico, é levado em conta. Ou seja, a participação não impacta no resultado apenas de agora, mas também nos frutos que o estudante pode colher mais pra frente”, ressalta o diretor.
O número de participações cresce a cada ano
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E neste ano são diversas as olimpíadas que nossos alunos já participaram ou que estão se preparando. No Ensino Médio, ao todo serão cerca de 20 competições, que abordam áreas como biologia, saúde e meio ambiente, matemática, química, robótica, história, geografia, informática, astronomia, português e foguetes. Já para o Ensino Fundamental, são cerca de 10 competições que nossos alunos estão envolvidos, em áreas como português, matemática, astronomia, história, ciências, robótica e também foguetes.
Segundo Vitor, cada Olimpíada possui um formato diferente. Em algumas, as provas são com alternativas, em outras os alunos são desafiados em grupos, com provas divididas em fases. Há também as que envolvem produção de textos científicos e aqulas em que os desafios são "mão na massa", como nos casos dos foguetes e robótica.
